Introduzi a chupeta na vida de Leonardo quando ele estava com 15 dias de existência. Ele era aquele tipo de bebê que passaria dias no peito, se assim eu deixasse, então por orientação do pediatra e imploração minha, a tal da chupeta (já comprada há meses) chegou lá em casa.
Desde os 2 anos e meio que eu estou na luta pra retirá-la. Aos poucos, sem traumas, porque até os 3 anos essas benditas/infelizes são toleradas por pediatras e dentistas. Passou desse prazo, podem comprometer a fala, a respiração, a mastigação e a arcada dentária.
Comecei retirando a chupeta na hora das brincadeiras, com ele bem distraído. Hoje, ele sabe que não pode entrar em nenhum lugar "público" com ela: nada de shopping, festinhas, supermercado... Mas ainda leva pra escolinha! Dorme de chupeta, mas quando o sono aprofunda, ela cai e ele nem sente falta, mas ainda acorda de madrugada pedindo por ela "perdida" na cama.
Li em algum lugar que a gente deve elogiar quando a criança não usar e ignorar quando estiver com ela na boca. Evitar dizer que "é feio" ou " coisa de bebezinho" porque a criança entende como atenção e, às vezes, é só isso que ela busca! Muito importante é toda família estar junta nessa decisão: ter peninha ou dar a chupeta escondido podem causar mais ansiedade na criança.
Demora, dá trabalho e exige muito jogo de cintura. Oferecer um presente pela troca funciona bem com os maiorzinhos. É bom evitar a retirada caso algo marcante esteja acontecendo na vida da criança, como a chegada de um irmãozinho ou o início da vida escolar.
Fonte:Crescer
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