Foi publicado pelo The British Journal of Medicine (BMJ) um estudo transversal
sobre o risco de tromboembolismo pulmonar
e venoso em mulheres grávidas após fertilização in
vitro. A pesquisa mostrou que este tipo de fertilização está
associado a um aumento do risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso
principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez.
O estudo contou com a participação de 23.498 mulheres que deram à luz após
fertilização in vitro
entre 1990 e 2008 e 116.960 mulheres que tiveram gestações naturais. O objetivo principal foi medir o risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso
durante toda a gravidez e em
cada trimestre da gestação. Os resultados mostraram que o tromboembolismo venoso
ocorreu em 4.2/1000 mulheres (n = 99) após a fertilização in vitro em comparação com 2.5/1000 (n = 291) em mulheres com gestações
naturais (taxa de risco 1,77, intervalo de confiança de 95%). O risco foi particularmente maior durante o primeiro
trimestre.
Mas nada de pânico. Apesar de existir, o risco de embolia pulmonar é baixo
em termos absolutos, mas sendo esta condição uma das principais causas de mortalidade materna, a
suspeita clínica é fundamental para o diagnóstico.
Fonte: NEWS.MED.BR, 2013. BMJ: fertilização in vitro está
associada a um aumento do risco de embolia pulmonar e tromboembolismo
venoso. Disponível em:
.
Acesso em: 22 jan. 2013.
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