Achei tão fofinho da primeira vez... Leo mal falava e olhou pro iPhone e pediu: "Mamãe, baixa!". Ah! Baixei sem nem olhar quanto custava o aplicativo da Galinha Pintadinha... Mas os pedidos foram se repetindo com mais frequência até chegar a um ponto do menino dar um showzinho num restaurante quando eu me recusei a baixar um jogo, um livro, sei lá o que era!
Desse dia em diante, o tal baixar tem regras aqui em casa (fora de casa não pode, eu digo que só pode baixar com a internet de casa): eu só baixo jogo dia de segunda-feira. E precisa ser gratuito. Se ele levar jeito no joguinho, na próxima segunda eu baixo a versão paga. Sem choro nem vela! Já abri algumas exceções nesse período: no dia em que tomou vacina, eu prometi que ele poderia baixar a Fábrica de Sorvetes (Sundae Maker), que ele tanto queria e nunca deixei porque custava 20 dólares! Ok, ele merecia. Véspera de viagem, recompensa por bom comportamento também... E só.
Conversando com amigas com filhos da mesma idade vejo que o "vício" em baixar é geral! Um colega representante disse que o filho estava jogando um joguinho e apareceu uma fase pra comprar. O pai comprou e a criança de 2 anos continuou jogando. Não é que o iPad gravou a senha e o menino sozinho comprou um baú de moedas de ouro por US$99,90!!! Por sorte, ele conseguiu imediatamente cancelar a compra no cartão alegando que foi o filho pequeno! Fica o alerta!
Outro alerta! Jogando Angry Birds (o meu filho adora!), ele tem acesso a vídeos do jogo pelo You Tube. Desses vídeos a outros vídeos... Enquanto ele via um grupo de adolescentes se divertindo com os bonecos de pelúcia dos pássaros (um jogava no outro com violência e se divertiam com aquilo!), na lateral de vídeos havia um de "cenas quentes da noite anterior do BBB"!!! Alô??? Ou seja, mesmo que eles fiquem quietinhos jogando, supervisão sempre!!!
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