A Viagem: O que faria diferente?

Bem, vou aos pouquinhos contando o que aconteceu de bom na nossa viagem, mas o que teria feito diferente... Como a gente aprende com os nossos erros e, melhor, com o dos outros, acho que vale a pena compartilhar onde falhei!

A começar no preparo das malas. Fui super econômica na minha mala e de meu marido (viajamos com uma única mala!), mas exagerei na de Leonardo. Fiz uma média de 3 mudas de roupa por dia, mais roupa de frio, 2 pacotões de fralda e 3 latas de leite Ninho... Bobona! Leonardo ainda se suja, mas não é pra tanto! Apenas em um dia da viagem troquei sua camiseta porque sujou muito de sorvete... Ele ficou desidratado um dia, mas usou pouquíssima fralda, voltei com um pacotão intacto (da próxima vez levo só a fraldinha do avião e compro lá mesmo que tem Pampers em toda biboca!). E as latas de leite? Voltei com duas! Como? Descobri logo no primeiro dia que eles vendem PediaSure de garrafinha (comprei um monte de pack com 6!)! Tem nos sabores baunilha, chocolate e morango e é uma delícia! Como Leo já tá acostumado com o gostinho, já que eu misturo no leite, não deu trabalho! Muito mais prático de levar pros parques e nem usei as mamadeiras, ou seja, aquela preocupação com lavar, higienizar bico, secar... Quanta energia desperdiçada! Ainda trouxe no avião na volta e deixaram embarcar numa boa!

Um capítulo a parte merece a história do carrinho guarda chuva... Lembram que falei que a gente podia levar o carrinho até a hora do embarque no avião e a TAM devolvia na saída? Ba-le-la! Entregamos o carrinho na aeronave em Maceió e só em São Paulo fomos informados que só pegaríamos ele de novo em Miami... Cederam um carrinho da cia pra gente usar no aeroporto... Ok. Quando chegamos em Miami, cadê o carrinho? Nos informaram que ele seria retirado só com as bagagens! Ou seja, depois de 8 horas de voo, 6h da manhã, andei uns 2km com Leonardo no colo (!) até a imigração. Não, não existe fila preferencial por lá (é pra se fuder!) e esperamos quase uma hora revezando ele no braço. Quando fomos buscar nosso carrinho, o que aconteceu? Ele estava sem 2 rodas! Acreditam? Ninguém pra se responsabilizar! Uma funcionária do protocolo, 2 andares abaixo e mais uns 2km depois de onde descemos me pediu para aguardar que, em mais ou menos 2 horas a funcionária do setor viria checar!!! Alô???? Sabe onde ficou o carrinho? Na lata de lixo em frente ao protocolo porque NINGUÉM merece tanto desrespeito! A TAM ficou de me responder via Twitter, mas até hoje eu aguardo... Claro que tive que comprar um carrinho por lá e fiz um chilique na volta e o carrinho foi despachado junto com a bagagem da tripulação e chegou intacto em solo alagoano. TAM, você me deve muito mais que um carrinho!!!!

Por falar em imigração levamos um susto. Sempre soube que você só entra em solo americano se seu visto estiver válido até 6 meses antes de vencer (o meu e de meu marido só vence em julho), mas nunca tinha ouvido falar que essa regra valia para passaportes! O funcionário disse: seus passaportes venceram há 4 dias (era dia 9 de novembro e ele vencia 5 de abril de 2012!). Gelei e pensei: Porra, depois desse perrengue pra chegar aqui o cara vai me mandar embora por causa de 4 dias!!!! Fiz a carinha do gato de botas do Shrek e deu certo,mas se a gente pegasse um fdp no caminho... Adeus, Mickey!

E agora a maior bobagem de todas! Depois de todo esse atropelo, chegamos ao hotel umas 8h30. Acostumados a viajar sós e largar as malas por lá e cair no mundo, esquecemos que o check-in era só as 16h! Pedimos pra pagar meia diária, mas o hotel estava lotado por causa de um evento... Ou seja, saímos com uma criança de 2 anos, sem carrinho e sem um banho pelo mundo! Primeira parada, na BabiesRUs pra comprar um carrinho e foi lá que descobrimos o PediaSure! De lá, pra Target, onde Leo se acabou de comprar brinquedo e pro Shopping Aventura, uma delícia pra passear e onde ele deu um cochilo e a gente pode comprar um pouquinho! Rsrsrsrs... Mas na próxima viagem, em que o voo seja noturno, queridas, pagarei uma diária a mais pra chegar logo cedo e ter meu quartinho garantido! 

E, pra acabar, o tal do Jet Lag. A diferença de fuso pra Flórida essa época do ano é de 2horas a menos (pra gente aqui do norte-nordeste do país) e 3 horas pra quem mora lá pra baixo! Parece pouco, mas pra quem tem uma criança com os horários certinhos... Nos 3 primeiros dias, Leo acordava às 5h da manhã, cochilava às 11h, voltava a dormir de vez às 19h! Uma loucura! Depois ele se acertou, mas de uma próxima vez, eu passaria mais um dia em Miami pra ele não deixar de aproveitar o primeiro dia de parque! Ainda bem que programamos a volta pra uma quinta-feira, porque só hoje ele entrou no prumo (passou o fim de semana indo dormir meia noite e acordando às 10h!).