Quando Leonardo completou 6 meses, fiz sua matrícula na aula de natação. Era um grande desejo meu (até por ter sido atleta desse esporte) e do pai e teve o aval do pediatra. Era uma delícia! Sentou mais rápido, melhorou a coordenação, fora o convívio com os outros bebês. Até que, com 9 meses, meu pequeno começou a acordar com falta de ar e aos gritos no meio da noite! Eu já achava que era terror noturno, quando numa conversa informal com uma amiga alergista, ela pediu pra eu levá-lo no consultório dela. Além de rinite, ele estava fazendo episódios de broncoespasmo na madrugada, A causa? Alergia ao cloro! Como nada apareceu na pele, nem cogitei essa hipótese, mas foi só retirá-lo da natação que os sintomas sumiram. Só aos 2 anos, pude colocá-lo de volta!
Pois agora, o Conselho Superior de Saúde da Bélgica passou a desaconselhar a natação para os bebês com menos de um ano. O relatório, publicado no último dia 8 de março, mediu os riscos e vantagens e concluíram que os riscos superam os benefícios. Normalmente essas piscinas são aquecidas (ainda mais por lá!), o que aumenta a presença de microorganismos, deixando os bebês mais sujeitos a infecções (conjuntivite, otite, pneumonias) e alergias, já que suas mucosas são muito reativas e seus pulmões, ainda imaturos.
E as vantagens? Tanto as físicas como afetivas poderiam ser obtidas com um bom banho!
Fonte:Uol
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