segunda-feira, julho 08, 2013

Momento Vixe!

Bem, hoje vou contar sobre o que aconteceu de trágico comigo na última quinta (4) ao chegar em Belo Horizonte. Do aeroporto fomos direto pra maternidade porque meu sobrinho estava previsto pra nascer às 18h30. Com o trânsito normal do horário e depois de atravessar a cidade toda (Confins fica no fim do mundo e a maternidade, em Nova Lima, do outro lado), demos de cara com minha sobrinha, 17 anos, sozinha na recepção do hospital com as malas da mãe e do bebê. Eram 20h40 e fazia quase 2h  que o bebê  havia nascido, mas não havia quarto ainda pra mãe! Na verdade, disseram que estavam higienizando o quarto pra que ela fosse recebida. Ok, esse procedimento duraria em torno de uma hora.

Uma hora depois, fui perguntar a nada atenciosa recepcionista (Michelle, seu nome) se ainda iria demorar e ela me mandou, bem grossa, aguardar. Eu disse que queria que ela me desse uma previsão, já que uma hora havia passado e minha cunhada ainda se encontrava sem quarto disponível. Ela me disse que quando a equipe de higienização aprontasse o quarto, isso seria indicado no sistema, que não, não haveria como ligar pra o andar (mentira!) pra saber o porquê da demora. Pelo telefone, meu irmão estava angustiado. A parturiente (minha cunhada) estava em cima de uma maca sem o menor conforto após uma cesariana e ele, em pé. Isso há mais de 2h! Como não havia nenhum responsável no hospital, nem ouvidoria nem diretor administrativo nem ninguém, chamamos a polícia. Às 22h20 a polícia chegou e em 15 minutos arrumaram um quarto!

Eu só queria esclarecer o seguinte com esse bafafá pra que não aconteça com mais ninguém: (1) uma pessoa não pode dar entrada num hospital pra realizar uma cirurgia sem que haja leito disponível, tanto apartamento pra mãe, nesse caso, como leitos disponíveis pra mãe e bebê numa UTI. A única exceção se dá se for uma emergência, o que não era o caso, a cesariana estava marcada pras 18h. (2)Uma menor acompanhante não pode ficar jogada numa recepção com as malas da paciente. E se ela quisesse ir ao banheiro? (3) Nós temos direito a informação e respeito, funcionárias despreparadas e mal educadas não deveriam ter emprego de recepcionista em lugar nenhum do mundo. (4) Todo hospital tem alguém responsável pelos setores 24h no dia: segurança, limpeza, altas, óbitos... Não haver um funcionário no momento é um absurdo. E, finalmente, (5), se a coisa engrossar, ligue pro plano de saúde, pra imprensa, pro seu advogado e pra polícia e faça um BO. Sr Hospital Chiquérrimo, me aguarde!

Um comentário:

  1. O Hospital se chama VILA DA SERRA e é considerado um dos melhores de Minas Gerais, se não o melhor. O que ocorreu foi inadmissível. As atendentes sem educação nenhuma se chamam Michele e Simonica. Será que só utilizando uma forma de coerção (a polícia - o sargento que foi fazer o B. O. educadíssimo) é que a máquina funciona? É de lamentar... É bom frisar que não foi um procedimento de emergência. A cesariana estava programada e aconteceu. O que foi de lastimar foi depois que o bebê nasceu. Mãe, bebê e o pai desalojados; permanecendo de forma desconfortável, em estado de grande cansaço, e sem saber quando o apartamento poderia ser ocupado. Só processando para a tal instituição aprender a lição e não deixar o quadro se repetir com mais ninguém. O bom do depois é que a mãe e a criança estão muito bem e toda a família feliz.´´´

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