O estudo foi realizado em ratinhos. Mas os cientistas da garantem que a descoberta deles vale para seres humanos. E ela se resume no seguinte: dormir com uma luz acesa, ainda que seja uma lâmpada bem fraquinha, destrambelha todo o metabolismo, favorecendo o ganho de peso com o passar dos anos.
Eles dividiram os filhotes de roedores em dois grupos. Enquanto um deles dormia na maior escuridão, o outro pegava no sono com uma levíssima iluminação ambiente. Bastaram oito semana para os efeitos aparecerem na balança.
O grupo do escurinho ganhou metade da gordura corporal do que os ratos do outro time, apesar de todos os animais receberem a mesmíssima dieta e terem o mesmo ritmo de atividade física durante o dia.
Segundo o neurocientista Randy Nelson, líder do estudo, os bichinhos que adormeciam com a luz acesa sentiam fome fora de hora e, mais, seu organismo parecia acumular mais gordura com a mesma quantidade de alimento, como se queimasse menos calorias por natureza. “A luz noturna é um tremendo fator de risco ambiental para desregular o funcionamento do nosso corpo e favorecer a obesidade”, diz ele. “Claro que isso é ainda pior quando as pessoas ficam diante da tela iluminada do computador ou mesmo da tevê até altas horas da noite. Mas a luz no quarto de dormir também interfere e acostumar nossas crianças, desde bebês, a não ter esse hábito é uma medida preventiva”, atesta. Uau!
Fonte:Ohio State University, revista Pais e Filhos
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