A gravidez ectópica (GE) é a causa mais comum de mortalidade materna no primeiro trimestre de gestação. Entretanto, sua etiologia ainda é incerta. O cigarro é o principal fator de risco para esta condição (na foto acima a lindíssima Mischa Barton se acabando num cigarrinho suspeito).
Em pesquisa da Universidade de Edinburgo, publicada no The American Journal of Pathology, cientistas escoceses observaram que as trompas de Falópio de mulheres com gravidez ectópica exibem alterações na expressão do PROKR1 (do inglês prokineticin receptor-1), o qual é angiogênico, regula a contratilidade da musculatura lisa e está envolvido na implantação intrauterina.
A hipótese dos pesquisadores é de que o cigarro predisponha à gravidez ectópica por alterar a expressão tubária de PROKR1. O PROKR1 permite a implantação correta do embrião dentro do útero, mas sua presença nas trompas de Falópio parece aumentar o risco de que esta implantação ocorra fora do útero.
É fácil compreender como a inalação da fumaça do cigarro afeta os pulmões. O presente estudo mostra que componentes do cigarro entram na corrente sanguínea e afetam órgãos à distância, como é o caso do sistema reprodutivo.
Fonte: The American Journal of Pathology
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