Cena clássica: a mãe passeando no shopping passa em frente a uma loja de brinquedos ou sorveteria e o filho pede alguma coisa. A mãe nega e o danado se joga no chão. Antes de ser mãe eu olhava e dizia: que feio, isso é coisa de menino mal educado, sem limites em casa... Tô pagando a língua!
Telespectadora de todas as Supernanny do mundo aprendi que a birra acontece porque a criança não sabe ainda lidar com a frustração. O maior problema é quando os pais cedem (ou por cansaço, vergonha, culpa...). Isso acaba reforçando o comportamento. O ataque de fúria vira arma de negociação desses espertinhos! Segundo especialistas, a técnica mais eficaz é deixar o pequeno chorar a vontade até que perceba que dessa vez não vai dar certo.
Fácil na teoria, um drama na realidade. Então as dicas são as seguintes:
Fácil na teoria, um drama na realidade. Então as dicas são as seguintes:
Até 2 anos (os terríveis 2 anos!): é difícil estabelecer regras para que eles aprendam, memorizem e obedeçam. Nesta idade, o ideal é falar que não gosta de determinado comportamento e que ele não precisa se jogar no chão. Mostre com a expressão do rosto e a voz firme que você desaprova,afinal a criança entende mais a linguagem de expressão e o tom de voz nessa idade.
A partir dos 2 anos: os pequenos já têm condições de entender o que são regras, então chegou o momento de dizer com todas as letras “não pode gritar, nem chorar sem motivo, se debater ou bater nos outros”. Já assistiram Supernanny? As regras pros maiorzinhos são as seguintes:
- Estabeleça regras. E se elas não forem cumpridas, dê uma advertência pra que ela saiba que está fazendo errado. “Este aviso permite que a criança mude o comportamento, sem necessidade de ser disciplinada”, diz Cris Poli, a supernanny brasileira.
- Se a criança continuar desobedecendo, mande para o cantinho da disciplina (por um minuto por ano de idade, afinal mais do que isso ela dispersa e o efeito não é o mesmo) pra refletir sobre o que não cumpriu. Segundo as especialistas, este método não é castigo, ensina a criança a controlar as birras e aprender a lidar com o sentimento de raiva por não conseguir o que ela quer. Use-o até os 10 anos de idade.
- A criança fez escândalo em público? Separe do grupo, leve para um cantinho e dê advertência. Se ela não parar, mande para o cantinho da disciplina assim que chegar em casa. “É um processo que requer paciência, dedicação e calma”, conta Cris. Mantenha a calma nessa hora (ai,Cristo!) e diminuia a platéia. Eles querem é atenção!
- Corte aquilo que ele gosta, quando o “momento de reflexão” não surtir mais efeito. Tire o computador, a brincadeira na rua, o desenho preferido... Para que ele aprenda a se comportar e reconquiste tudo por meio do cumprimento de regras.
- Evite a raiva: não grite, nem bata, ameace ou castigue. Introduza o diálogo depois do choro. “As explicações se fazem oportunas assim que a crise cessar”. Seja firme, sem punir fisicamente.
- Identifique os comportamentos inadequados e ensine melhores formas, deixando claro de qual jeito você quer que o seu filho se porte. “Mas pense também nas preferências e particularidades dele, deixando-o fazer escolhas na medida do possível”, diz a babá.
- Sirva de modelo, não reforce o comportamento agressivo com as suas atitudes. Mostre interesse na vida e atividades do pequeno, separando um tempo exclusivo para conversa e brincadeiras.
- Entre em acordo com o pai. Os dois precisam ser coerentes e ter a mesma postura perante os acessos de birra.
Aiiii, é tão difícil por em prática!!! A gente até sabe da teoria mas a prática é mesmo complicada. A minha tá numa fase elééétrica!!! Fala "eu quero" numa autoridade! Mas sei que é uma fase que toooodos passam. A gente tenta colocar essas regras.... tô tentando!!
ResponderExcluirbeijos!
Quando me diziam que educar era difícil eu não fazia ideia...achava que se tratava da escola, de valores... Mas educar é um desafio diário que consome todas as nossas energias, paciência, requer auto-controle... Exaustivo,né,amiga? Mas com calma a gente chega lá! E tá só começando!
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