Olha que interessante esse estudo publicado no The Pediatric Infectious Disease Journal. Ele foi realizado em Bogotá, Colômbia, e mediu
as concentrações de 25-hidroxivitamina D (vitamina D) em uma amostra aleatória de
475 crianças (média de idade de 8,9 anos) acompanhadas por um ano. Os pais foram convidados a anotar informações diárias a
respeito da incidência de episódios
de doença usando um diário.
As concentrações de vitamina D foram classificadas em:
- Deficientes: <50 li="" nmol="">
- Insuficientes: ≥50 e <75 li="" nmol="">
- Suficientes: ≥75 nmol/L.
A regressão de Poisson foi usada para estimar a incidência e os
intervalos de confiança de 95% de dias de diarreia, vômitos, diarreia com vômitos, tosse com febre e dor de ouvido ou
eliminação de secreção purulenta pelo
ouvido com febre, comparando a vitamina D deficiente e a
vitamina D suficiente nas
crianças. As estimativas foram ajustadas para a idade da criança, o sexo e a
situação socioeconômica das famílias.
A prevalência da
deficiência de vitamina D foi
de 10%, um adicional de 47% das crianças tinha vitamina D insuficiente.
A deficiência de vitamina D foi
associada ao aumento nas taxas de diarreia com vômitos e dor de
ouvido/eliminação de secreção purulenta pelo
ouvido com febre. Mas não foi
significativamente associada à tosse com febre.
Estes resultados sugerem que a deficiência de vitamina D está
relacionada ao aumento da incidência de
infecções gastrointestinais e de ouvido em crianças em idade escolar. A deficiência de vitamina D é muito
prevalente em crianças de todo o mundo. Seus efeitos incluem alterações da
resposta imune e aumento do risco de infecções.
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