Um novo estudo com mais de 10.000 mães mostrou que as mulheres que amamentam seus bebês estavam
em risco significativamente menor de depressão pós-parto do que aquelas que não o fizeram.
O estudo, realizado por pesquisadores do Reino Unido e da Espanha, publicado
na revista Maternal and Child Health, mostra que as mães que planejaram amamentar e que de fato amamentaram tinham cerca de 50% menos
chance de ficarem deprimidas do que as mães que não tinham planejado e que não
amamentaram. As mães que planejaram amamentar, mas que não amamentaram, tinham chance mais de duas
vezes maior de ficarem deprimidas do que as mães que não tinha planejado e que
não amamentaram. A relação entre amamentação e depressão foi mais pronunciada quando os bebês tinham 8 semanas
de vida, mas muito menor quando os bebês tinham
oito meses de idade ou mais. A depressão também foi avaliada em dois momentos durante a gravidez, permitindo
que os pesquisadores levassem em consideração as condições de saúde mental
pré-existentes das mães.
Este é um dos maiores estudos desse tipo, além de ser um dos poucos estudos
que levaram em consideração a saúde mental
pregressa das mães, fatores socioeconômicos como renda e status de
relacionamento e outros potenciais fatores de confusão, tais como foi o parto e
se os bebês eram prematuros. "O aleitamento materno tem benefícios bem estabelecidos para os bebês em termos
de saúde física e
desenvolvimento cognitivo; o
presente estudo mostra que beneficia também a saúde mental
das mães", diz a Dra. Maria Iacovou, da University of Cambridge’s Department
of Sociology.
Fonte: University of Cambridge
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