Uma variedade de maconha com baixo teor do princípio ativo THC está sendo usada em crianças com histórico de convulsões nos EUA. Cerca de 100 famílias se mudaram para o Colorado, onde o uso da maconha é legalizado, e onde uma fundação planta e fornece essa cepa de cannabis chamada de "Charlotte´s Web", a preço de custo.
O uso dessa maconha por crianças (que se dá por meio da ingestão de um extrato misturado a azeite) é vista com reserva por médicos já que não há comprovação científica da efetividade do método. As famílias dessas crianças estão unidas e pleiteiam que testes sejam feitos pra mostrar que a "medicação" pode ajudar a reduzir as convulsões.
Uma das crianças que aparentemente tem se beneficiado é Charlotte Figi, 5 anos, portadora da síndrome de Dravet, que a fazia ter até 300 convulsões por semana! Ela não conseguia andar e mal falava, diversas vezes teve parada cardiorespiratórias. Há 2 anos ela começou a tomar a "Charlotte´s Web", que não altera o estado de consciência como a maconha comum, por ter pouco THC. Agora ela anda, fala frases inteiras e come sozinha. E existem outras histórias de crianças que melhoraram suas convulsões, mas a vice-presidente da Sociedade Americana de Epilepsia alega que "alguns casos milagrosos não significam nada porque ataques epilépticos vem e vão sem razão aparente. Além disso não se sabe a longo prazo os danos cerebrais causados pelo uso da maconha em crianças tão pequenas.
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